domingo, 21 de julho de 2013

Quartas-de-final: Rafolândia 1x0 Monolito

Quartas-de-Final

MONOLITO X RAFOLANDIA
Monumental Insular, Ilha Alfajor - 20h00
Árbitro: Alberto Roberti, de RUF

Um tempo modestamente bom na parte insular de Vera Cruz. Dez graus é pra gente agradecer nesta Copa! Monolito e Rôfega estavam frente a frente no primeiro dia da história das Copas. E estará de frente de novo, agora, é verdade, trata-se da Rafolândia, mas vale para a mesma coluna estatística. 

Rola a bola e em 5 minutos já vemos um personagem. Ridorfe, que volta de contusão e está com o tornozelo protegido, quer jogo. É marcado por Pescarmona de perto mas busca as laterais, se movimenta, toca de primeira e se desloca pra receber de novo. é o grande jogador dos azuis, já que Bal demorou pra entrar no duelo, estava sonolento. E nos cinzas? Dedé seria esse jogador mas atua parado, centralizado. Pittinbausas é quem se mexe, recebe bolas pra correr e a cobertura rafolandesa é boa, Kentako e os laterais protegem bem a zaga. 

Aos 11 minutos, Nandes ganhou uma dividida e teve espaço para carregar, olhar, mirar e bater de fora. Em dois tempos, Bitonto defendeu a pelota. No minuto 16, bola alta, Zapata protege, briga, ganha e rola para Paolo, que bate forte na bola mas muito embaixo. A gorducha sobe para a lua. Chega o minuto 20, e Kentako precisa assistir Pittinbausas dançar com a bola fazer uma graça. Um bate, outro apanha. Amarelo para Kentako, dedo na cara de Pitti, jogo fica um pouco tenso. No lance seguinte, Nandes entra de carrinho em Dedé. O árbitro rufiano mostra mais um amarelo. No nervosismo, Monolito consegue ficar mais com a bola e ensaiar uma pressão. mas os cruzamentos não vingam e pelo chão tá congestionado, e a posse de bola fica vã, sem punch. A rafolândia faz suas jogadas de maneira rápida, tenta em 3 passes fazer aquilo que Monolito leva 30 para conseguir. 

Num estouro da zaga, Moritze domina bem e enfia para Ridorfe que partiu sozinho e á frente da zaga. cara a cara com Bitonto, o craque foi frio e calculista. No cantinho...

GOOOOOOOOOOOOOOOOOL DA RAFOLANDIA!!! Ridorfe, 33 minutos de jogo, um contragolpe mortal e veloz, o placar está aberto em Alfajor! Monolito sentiu. Rafolandia é a dona da milonga, quebra o tempo, fica com a bola ganha campo, terreno, troca de lado com a bola no chão, o placar ajuda, dá moral, e Moritze, aos 39, dribla Andreozzi, tem um espação para correr, e corre e bate cruzado. 

A bola tira tiiinta da trave! mas não entra. Numa derradeira chance no primeiro tempo, o cruzamento caiu em Rufio, que dominou, deixou pingar e bateu forte pra dentro da área. Ridorfe passou de carrinho mas chegou tarde e a bola tinha passado. Chance de ouro! E termina o primeiro tempo de um jogo de muito passe lateral, menos temperamental do que imaginávamos, um duelo de propostas um tanto conservadoras até aqui, e onde as defesas atuam melhor que os ataques. 

Vem a etapa final, e o jogo é igual. Equilibrado. Um pouco mais tenso e com Monolito apressado na transição, mas conseguindo cumprir sua proposta. Já a Rafolândia achava espaços para seus meias e Moritze carregarem a bola, levarem pra zona morta e pensarem no que fazer. Foi numa assim que, aos 8, Ridorfe enfiou na diagonal para Rufio, que na corrida com Jahba venceu, cortou, entortou e teve o gol à frente. Chutou com direção!

De joelho Bitonto defende! Outra boa chance para os azuis, a vida monalteca é complicada pois está mais frágil atrás que contundente à frente. Falta o suspenso Cannavan e a camera de Tv já dá close em Zapata, indicando que falta a sua participação ativa. Aos 13, ele só subiu de cabeça em cruzamento, mas não alcançou. A bola foi parar na lateral oposta, onde Paolo voltou a levantar, e Mayeaux entrou antecipando e testando firme!

Refersone!!! No pé da trave, com o quique, forte, de  perto, que defesaça, sem muita plástica mas muita dificuldade! É um alento, Monolito pode chegar com força, as coisas melhoram porque a Rafolandia se assustou. Voltou ao jogo de antes, os cinzas procurando o espaço e os azuis aguardando o contra-ataque. Com esse tempo com a bola, uma hora o espaço aparece e Dedé tem a chance de fazer o que mais sabe, que é chutar de fora da área. Sai um canudo!

Pra foooora! Um susto e tanto, um outro momento importante, e Monolito mexe, aposta em Giudice para o meio-campo, e pouco depois Napolitano substituiu Dedé. A Rafolandia trocou de lateral, colocou Kinvas já vendo que Pittinbausas virou ponta esquerda. marcador descansado. Bem pensado. Mas demorou pra esfriar e Pittinbausas ganhou a jogada por ali, driblou, foi pro fundo, invadir a área, rolou pra trás e lá estava Zapata, pronto para se consagrar novamente, pra empurrar para o gol de empate.

Refersoooooneeeee!!! No reflexo ele se joga no canto e recebe a bola no próprio peito, coragem,a rrojo, sorte, estrela, intuição, uma defesa maravilhosa.  melhor chance de jogo foi jogada fora por Monolito. Que sentiu como se fora um gol contra. O time se enervou. Tunstene entrou na Rafolandia para proteger a zaga. O toque de bola melhorou para o time de azul, que acalmou, esfriou, o jogo ficou picotado, muitas faltas, atendimentos médicos marotos, tempo passa, urge, chegamos nos 15 finais e aí não dá muito pra Monolito raciocinar.É preciso pulsar e se atirar pro tudo ou pro nada. 

idorfe lançou, Moritze buscou nas costas da zaga, bitonto saiu, foi driblado e agora o cenário é de caixão fechando. Mas ele parde o ãngulo, nem chuta nem passa, segura, domina em cima da linha de fundo, Pereira protege, pressiona, ele rola pra trás e Nandes vem chegando, chutando...

Bitonto! O chute foi fraco, a defesa foi simples, era uma chance de ouro. No desespero, a bola começou a ficar longe da grama no campo de ataque monalteca. Balão, chuveirinho, bumba-meu-fosforito, Pittinbausas louco por nao receber bolas, Mayeaux na área, Pereira de centroavante, e a pena valeu quando aos 42 Mayeaux resvalou de cucuruto, Pereira recebeu, mandou no segundo pau e Zapata subiu com Trezio, alto lá em cima, de olho aberto.

Mas a bola foi por ciiiima!!!! A pressão precisa continuar, são 3 minutos de acréscimo, a Rafolandia tá toda atrás, sem Rufio e com Biago, mil zagueiros, sem querer mais jogo, segurando a bola nas quinas, nas zonas mortas, valorizando os laterais, as faltas, tudo, tudo, tudo, para não correr outro risco parecido, e é dito e é feito: apito final!!!! Rafolandia na semifinall!!!!

Ridorfe voltou bem e foi o melhor em campo. um jogo dificil, de pouca arte, um pouco pragmático em que a Rafolandia foi simples e objetiva na sua forma de atuar, e conseguiu parar um inconstante e indeciso Monolito. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário