terça-feira, 21 de julho de 2015

Goodbye Califórnia

Fim de semana, e de viagem também. Sábado eu pensei em descansar um pouco pois tenho andado muito e a ida a Disney foi a mais puxada. Não é que fui surpreendido com uma baita chuva logo de manhã? Para quem já ia ficar a manhã no hotel, foi a senha para ficar o dia todo. Serviu para recarregar a bateria.
Veio o domingo, o céu abriu de novo e eu fui para a praia. Conheci Santa Mônica, a parte final de meu roteiro e que foi muito bem recomendada. Cheguei cedo, umas 9h da manhã e estava meio vazio. Fui ao famoso pier onde tem um parquinho e marca o final da icônica Rota 66 que corta os EUA a partir de Chicago.
Fui explorando o lugar que tem de fato um belo visual, com as montanhas emoldurando o mar ao fundo e uma faixa de areia enorme, das maiores que já vi.
Depois fui a 3rd Street Promenade, com muitas lojas, da qual a mais interessante que vi foi uma da Converse, por conta de um mosaico muito louco feito com tênis All Star's.
O passeio continuou e voltei a Ocean Avenue, que fica ao longo da praia para almoçar quando fui abordado por um nativo: "Hey man! Are you botafoguista?"
Um gringo fã do Botafogo reconheceu minha camisa e veio bater uma foto comigo! Seu nome é George, ele é fã do Fogão e me mostrou sua tatoo no braço. Foi minha vez de fazer o registro deste momento glorioso. É como digo, nós temos mais que uma torcida, somos uma fraternidade!
Ainda volto ao pier que agora estava lotado de gente e acho uma exposição com a história do lugar e descubro que foi construído em 1909, no mesmo dia do meu aniversário: 9/09. Coincidências que fazem a gente sempre lembrar mais de um lugar que de outro.
E assim fui passando minhas últimas horas na Califórnia. Na volta ao hotel, ainda dei uma última passada por Hollywood. Foram duas semanas muito marcantes.
Sobre Los Angeles tenho de destacar o transporte público. Todos os sites que li antes de vir falavam em alugar um carro por conta das distâncias, mas eu não queria dirigir num trânsito famoso por ser caótico. Pois com um único passe de 7 dias do metrô, fui a lugares distantes como Pasadena e Anaheim pegando também ônibus e fazendo mais de duas viagens por dia. Um sistema muito eficiente, com tabelas de horários e percurso de todas as linhas que peguei.
Bem. É isso. Nesta segunda começo meu retorno ao Brasil e foi muito bom poder compartilhar esta experiência por aqui com vocês que acompanham o blog. Pretendo continuar escrevendo sobre experiências bacanas ou comentando sobre quadrinhos, filmes e séries. E fechando esta série que começou com a canção "De repente Califórnia", fecho com um trecho de outra de Lulu Santos:
Eu estou voltando para casa... Outra vez!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Los Angeles: capital do cinema

Cheguei a Los Angeles na segunda (13) vindo de trem de San Diego. Viagem tranquila, e tudo saiu como planejado. Desci do trem, comprei o passe do metrô que usaria por toda semana e cheguei no hotel. Tudo muito rápido.
Fiquei hospedado na Hollywood Boulevard. Cheguei já no fim da tarde e fui conhecer a Calçada da Fama aqui perto. A semana seria bem cheia.
Na terça fui conhecer estúdios de cinema. Pela manhã na Paramount, onde foi produzido Indiana Jones, meu filme favorito. A tarde foi a vez da Warner Bros, onde foi gravado Friends, é feito The Big Bang Theory e a casa de Pernalonga e Patolino.
Em um galpão da Warner ficam expostos os batmóveis usados nos filmes desde 1989. Todos em condições de uso. Santa experiência Batman!
De volta a Hollywood fui de novo ao seu ponto principal, pois é bem perto e legal de ver o movimento. Em frente ao Teatro Chinês ficam as marcas de mãos e pés de atores no cimento. A calçada com as estrelas passa pela frente e se espalha pelas ruas aqui próximas.
Bem ao lado fica o Dolby Theater, onde ocorre a entrega do Oscar. É um cinema de luxo e ao lado um grande shopping. De seu terraço dá para se ter uma panorâmica do bairro, mas o legal é ver o chão salpicado de estrelas.
Na quarta fui conhecer Downtown, o centro de Los Angeles. A primeira parada foi no Staples Center, ginásio poliesportivo onde destacam-se os LA Lakers. Estátuas dos astros do basquete Magic Johnson e Kareem Abdul Jabbar bem a frente.
De lá fui caminhando para o centro mesmo. Passo pela Biblioteca pública, com um jardim muito bonito. Vejo o Walt Disney Concert Hall, de arquitetura bem marcante e por fim chego a El Pueblo. A foto é de um coreto na praça em frente a igreja. Aqui nasceu Los Angeles, como um povoado do colonizador espanhol que seria tempos depois, junto com toda a Califórnia, tomado na mão grande pelos EUA em um guerra contra o México. Mas aqui a presença mexicana é muito forte, com artesanato, aquelas caveirinhas e Chaves e Chapolin.
Ao lado de El Pueblo fica Chinatown. Parece que mudei de continente. A escrita oriental é recorrente nas fachadas e pude ver como a presença étnica é distribuída em bairros por aqui. Latinos de um lado, chineses do outro e um mundo inserido na cidade. Ainda andaria um bocado para ver o estádio de beisebol dos Dodgers, mas além de longe e isolado achei muito burocrático de se ver. Voltei até a estação de metrô e fui de volta ao hotel.
Quinta fui a Pasadena, cidade ao lado. Primeiro fui ver o Rose Bowl, onde o Brasil ganhou da Itália nos pênaltis e faturou o tetra da Copa. De lá passei no Norton Simon Museum, onde há uma bela coleção de obras de Picasso, van Gogh, Rodin e Rafael Sanzio entre outros.
Para o almoço eu fiz questão de ir ao Cheescake Factory de Pasadena. Fãs de The Big Bang Theory entenderão, hehe. Para completar uma caminhada a uma Comic Shop da cidade e eu tive meu dia de Sheldon.
Em 1955 Walt Disney inaugurava seu primeiro parque. Aliás o único inaugurado por ele pessoalmente. O dia: 17 de julho. Na sexta eu estava lá para comemorar os 60 anos da Disneylândia!
Foi uma viagem. De ônibus leva quase duas horas. Mas foi muito bom. Expectativa grande e mais uma vez bem
atendida. Lembrou a Comic Con com suas filas enormes, mas aqui tinha um recurso bacana, o "fast pass": um ticket que te dava um horário para ir na atração escolhida sem pegar a fila. Era como marcar hora. Com isso dava para aproveitar outras coisas enquanto se esperava.
Jubileu de Diamante da Disney e aniversário tem que ter bolo. Farta distribuição de cupcakes para o deleite de alguém que "nem" gosta de bolo... E eu ainda pensei em vir noutro dia por causa das filas. Vim no dia certo!
Este foi um dia para ser criança mesmo. Ir a Disney e não ver o Mickey é mais grave do que não ver o Papa em Roma. Fui na casa dele, vi sessão de desenhos dos anos 20 e tirei foto. Só faltou eu usar as orelhinhas. E eu vi muita gente usando, não só criança, mas adultos e velhinhos.
Mas o que eu mais queria ver era a atração com Indiana Jones. O legal é que depois de procurar na Comic Con e em Hollywood, só aqui achei camisetas dele. O detalhe é que peguei o Fast Pass e o brinquedo quebrou na hora. Pude voltar depois, porém, com tudo pronto. E dá-lhe corredor para entrar. Todo o cenário muito bem feito, mas comprido... Por fim chegamos ao carro.
Muito bom! Tem as cobras, Indy pendurado em cordas, a bola de pedra rolando para cima de você. Mas termina rápido e dá aquela vontade de ir de novo. Como fiquei no parque até tarde percebi que a noite as filas ficam bem menores. E sem "fast pass", lá fui eu de novo!
Outra atração que fiz questão foi Star Wars. Logo que cheguei vi a loja e ri muito. Como agora a Disney é a dona da franquia fizeram versões como o Mickey Jedi e o Donald de Stormtrooper. Mas o destaque para mim foi quando vi que puseram o Pateta para ser o Darth Vader.
Quanto ao brinquedo, você entra em uma nave perseguida pelo Império. A emulação com óculos 3D e as chacoalhadas enquanto voa no espaço, no céu e até debaixo d'água é muito boa. Ótima sensação. E eu ainda repetiria este também mais tarde, hehe.
Vi outras atrações como o desfile de personagens, com carros alegóricos e coreografia. E olha ali o brasileiro "Joe" Carioca. Fui em outros brinquedos mais radicais como Big Thunder Mountain e Splash Mountain e amenos como o trem que circula todo o parque. A noite o espetáculo com fogos. Ainda teria várias outras coisas e realmente um dia pode ser pouco para fazer tudo aqui, mas eu aproveitei bastante. Saio com um sorriso grandão no rosto.
O retorno para o hotel merece nota. Já eram mais de 11 da noite e o parque fica em Anaheim. Duas horas de viagem. Perder o ônibus era um temor. Mas ele chegou e veio rápido. Saltei no centro de LA ao lado do metrô e mal entro e ele chega. Estava no hotel uma e meia da manhã. Que farra boa!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Comic Con: Sunday


Último dia, hora de me despedir. Cheguei pensando em explorar todos os estandes, pois os painéis com este meu inglês mais ou menos não seriam tão proveitosos. Alguns eu até poderia tentar e selecionei, mas optei por abrir mão.
Muita coisa está lá só para exibição. E se fosse para comprar não seria eu a adquirir coisas fabulosas (implicando em valores fabulosos). Apenas fiquei sentindo em não conseguir a miniatura do Arma Pesada com o Snake Eyes do Comandos em Ação. Na quinta já não tinha quando eu vi e chegar no domingo cedo e ver que já tinha fila era saber o inevitável: Sold out! Fui entender estas palavras na marra. Perdi um boneco e ganhei no inglês... :(
A diversão ou a missão era encontrar outros itens para minha coleção. Para ver que não tinha de tudo. Vi um Indiana Jones na quinta, mas achei caro e era o único. No domingo já não tinha mais. Insisti e achei uma versão maior e muito mais cara ao lado de uma outra versão do Arma Pesada também gigante. Fora do orçamento. Não poderia fazer loucuras, pois ainda fico uma semana nos EUA. Vou torrar tudo aqui? (Apesar da vontade...)
Sigo procurando outros itens e substituindo o que for possível. Com isso adquiro dois posters gigantes dos filmes de Indy que terão destaque na minha sala.
A variedade é absurda, mas gosto de selecionar bem. Gosto muito de quadrinhos, mas procuro coisas bem específicas. A dificuldade em achar o que se quer torna a busca mais interessante.
Um item que deveria ser bem mais fácil é esse sujeito de preto. Encontrar um Darth Vader de tamanho médio e por valor aceitável foi dureza, até por que eu precisava de dois: para mim e para o desenhista do Dinâmico R, o Fabão. Foi difícil, mas por fim encontrei. Em estades separados e distantes.
Eis que avisto algo: a TARDIS! Doctor Who é muito popular por aqui. Como é que eu não sabia nada sobre ele até o ano passado? Trouxe miniatura dele, da Tardis, uma sonic screwdriver, camiseta...  E ainda entrei na mais singular máquina do tempo e nave espacial. Aquela que é maior por dentro do que por fora.
Muitas lembranças da infância vão aparecendo e estandes que não vi na quinta vou achando hoje. Por exemplo este Castelo de Grayskull do He-Man.
Quadrinhos, filmes, séries, brinquedos. Do passado e do presente. A opção por explorar os estandes me pareceu válida. Foi uma viagem das 9h às 17h. Cansativo para alguns, ser nerd é para os fortes. Não poderia descrever tudo o que vi aqui e isto é apenas uma pequena mostra. Sempre me imaginei vindo aqui quando lia reportagens sobre o evento. É um sonho realizado e isso sempre nos deixa feliz.
Um pequeno balanço sobre esta Comic Con para mim:

Positivo: variedade de produtos, opção de personagens que eu gosto muito e marcaram minha história, organização, participar do maior evento do gênero no planeta!

Negativo: se dizem que brasileiro gosta de fila deviam vir aqui. Surgiam filas cedo demais. Quando vc pensava em ver algo e via que a fila era pequena te diziam que ela continuava noutro canto para não interromper o caminho. E ela se esticava por léguas. Tudo bem que é justo e organizado, mas achei exagero em muitos casos. Enfim...
Outra coisa foram as tais das exclusividades da Comic Con. Muita coisa legal que dava água na boca, aí formava aquela FILA e pronto. Esgotava rapidinho. Sacanagem. Não me conformo de não ter trazido o mini Arma Pesada...
Sobre a cidade de San Diego:

Negativo: nas proximidades do meu hotel há muitos homeless, os sem-teto. Para esta que é a maior economia do mundo é triste ver o tanto de pessoas excluídas. A quantidade que vi assusta. Será que falta emprego? Não creio. São as amarguras que o capitalismo tráz. Sei que no Brasil também há problemas, mas o sistema aqui me parece bem mais duro com as pessoas.

Positivo: Limpa, organizada e com um sistema de transporte eficiente. Andei muito de trolley, o bondinho daqui. Me dava ao luxo de deixar passar dois ou três cheios porque o seguinte nem demorava e já vinha mais vazio. Muito bom mesmo.

Nesta segunda sigo para Los Angeles. Vou continuar contando um pouco desta minha viagem pela Califórnia.

domingo, 12 de julho de 2015

Comic Con: Friday & Saturday

Dos quatro dias de evento só consegui comprar para o primeiro e o último dia. Neste intervalo o jeito foi ficar zanzando pela cidade.
Os arredores do Convention Center também ficam abarrotados de gente. São montadas estruturas de jogos e distribuídos brindes e convites para eventos paralelos. As ruas são fechadas e cosplayers desfilam e se deixam fotografar por todos. Um verdadeiro carnaval estadunidense.
O chato é saber que painéis sobre Guerra nas Estrelas ou Batman&Superman acontecem nestes dias e não poderei ver. Se bem que mesmo que tivesse o crachá destes dois dias também não iria ver pois passar a noite na fila acampando não é bem a minha ideia de aproveitar meus dias em San Diego.
Sexta a tarde e sábado de manhã fui ver outros pontos da cidade. Conheci a ilha de Coronado e o porta-aviões da SHIELD... Quer dizer o USS Midway. De lá fui andando pela downtown.
Mas invariavelmente minhas caminhadas acabavam chegando a Gaslamp Quarters onde se concentra a Comic Con. No estádio de baseball do SD Padres ainda rolava um dos eventos paralelos e aproveitei para conhecer o espaço. De lá fui para rua ver o movimento e o desfile de cosplayers.
É uma bagunça organizada. O centro fechado permite uma grande interação do povo. Se meu inglês fosse melhor eu teria entendido muito mais coisas que ocorriam, mas o movimento por si já era bastante interessante e assim fui preenchendo o intervalo entre as idas ao Convention Center. 
Agora no domingo: eu vou entrar de novo!

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Comic-Con: Thursday

Meu primeiro dia na Comic Con. Tudo o que eu via tinha um certo impacto. O gosto da novidade envolto em muita perspectiva que se realizava a cada passo. Aquela muvuca de nerds do mundo todo e eu no meio.
É fila para todo lado. Tem fila até para pegar fila. Eu desisti do Hall H já na véspera, pois ou ficava só por conta disso ou ia conhecer o evento. Queria muito ver o painel do Doctor Who, mas para quem vai a primeira vez eu não recomendo pois seria se privar de um mar de outras atrações.
Como na entrada a gente vai primeiro para parte de cima onde tem vários painéis comecei dando uma volta de reconhecimento e faltando meia hora fui ver meu primeiro painel: DC Collectibles, sobre figuras de ação. Uma fila aceitável, e assisti o lançamento de várias figuras. Meu inglês nível básico me privou de um monte de piadas. O povo rindo e eu boiando ali, mas tudo bem. Tudo é festa.
Ao descer para o Exhibit Hall, onde ficam as bancas me deparo com isso. Essa foto não é nem a metade ou mesmo um quarto de todos os estandes. Um negócio absurdo! Eu adentrava feliz pelos portões do consumismo nerd.
Eu virei fã deste seriado britânico só neste ano. Vi 8 temporadas em poucos meses. Fui a Londres ano passado e mal conhecia. Agora queria algo a mais sobre ele. O painel foi impossível e o estande da BBC também com uma fila gigante. Mas não é possível! Felizmente havia muitas opções e outros estandes que não da sua emissora vendiam produtos oficiais. Acho que vou falar sobre Doctor Who aqui no blog qualquer dia desses.
Quadrinhos, séries e brinquedos. Eu tive um piripaque quando vi em um telão sobre GI Joe (Comandos em Ação) uma imagem do Arma Pesada original, o mesmo que ganhei quando criança e inspirou meu personagem Gladion Rogher. Quando vejo está lá a versão gigante, apenas para exposição. Para venda um versão mini que só estaria a venda a partir de amanhã. E eu só volto domingo. Esta edição exclusiva da SDCC 2015 eu tenho que levar. Um sonho inimaginável!
Não podia faltar Guerra nas Estrelas. Com o filme novo vindo aí o estande é enorme. Tem de tudo sobre a saga. Figuras em tamanho real por todo lado. Resolvi abrir mão dos painéis, pois a curtição aqui era muito boa. Veria apenas mais um, pois seria uma chance possível.
Fui o primeiro a chegar, faltando 1h30, mas pelo tanto de fila preferi não arriscar e fiquei ali descansando. Nem era tão concorrido e entrei com o outro painel em curso. Era o momento de ver os criadores de um de meus personagens favoritos: Groo, o errante. O painel com Sérgio Aragonés e Mark Evanier.
O desenhista mais rápido do mundo! Vocês devem conhecer as marginais da MAD, aqueles desenhos engraçados e sem fala no canto da página. Este é o cara! O painel com ele e sua equipe é super descontraído. Pude entender algumas piadas, mas não todas. Meu sorriso era mais de fascinação.
Momento máximo do dia: a foto com Aragonés. Tive que dizer que eu era "from Brazil and a big fan" e ele me responde com um obrigado de quem fala espanhol e conhece português. Foi meu troféu. Também tirei fotos com o Evanier(roteirista) e Stan que produzem Groo há anos. Aguardo as novas versões em português.
De volta ao salão de exibições, o qual não tinha visto nem a metade. Tanta coisa de encher os olhos. Simplesmente não se vê o tempo passar andando entre Tardis e DeLoreans se é que vocês me entendem!
É difícil até saber o que olhar primeiro com tanta informação, tantos universos diferentes, juntos ali. Não dá para descrever a sensação de quem gosta deste tipo de entretenimento. Eu sinto que realizei um sonho, uma missão, sei lá. É bom demais estar aqui.
Eu nem penso em comprar tudo que vejo. Algumas poucas aquisições bem selecionadas são o objetivo. Se não tiver controle gasto tudo aqui hoje fácil e tenho muita viagem ainda. Mais do que comprar, o grande lance é estar aqui tão longe vendo e participando de algo desta proporção.
Tinha dúvidas mas constatei que pude ver pelo menos uma coisa de cada personagem que gosto, dos mais variados possíveis, de HQ a TV, de super-heróis ao outros estilos. Uma gama alucinante de ficção de primeira linha.
O final do dia foi chegando e não consegui passar em todos os estandes. Alguns itens que me interessaram eu vi mas não levei na intenção de pesquisar. Agora só volto no domingo, último dia e espero ainda encontrar o que não levei hoje. Consegui me cansar mas saí feliz. Amanhã venho para ver os arredores do Convention Center que também ficam bem animados. Para este primeiro dia a missão foi cumprida.