sábado, 23 de abril de 2016

Escrever um livro, plantar uma árvore...

Eu já havia escrito um livro. Aliás, já publiquei seis. Há tempos pensava em plantar uma árvore.
Hoje eu fiz isso.

O famoso ditado popular vinha me atentando há tempos. "Todo homem dever ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro."
No início do ano passado estive em Porto Seguro e trouxe uma mudinha de Pau-Brasil. Era bem pequena. Eu que nunca fui de cuidar de plantas, resolvi me dedicar a esta. Quando viajava, deixava com meus pais. Depois levava de volta para o apê. Passado mais de um ano, ela estava bem grande para ficar no vaso. Era a hora de ir para o chão.
O lugar não poderia ser outro. Plantei bem no meio do Cruzeiro Novo, perto do CCI, entre o CIE e a Escola Classe 06. Meus pais e meu sobrinho foram juntos para ajudar.
Nada muito complicado, apesar do solo duro. Cavei o buraco, pus terra vegetal e transplantei a muda para o seu lugar. Fiz agora a noite por conta do calor que tem feito. Ela fica perto de onde moro e vou poder sempre verificar como está seu desenvolvimento.
Pode parecer algo banal, mas para um cara urbano como eu, foi diferente. Sujei as mãos de terra com gosto, e realizei uma vontade. A cidade precisa de mais árvores. Não sei se vou sair fazendo mais disso por aí. Mais provável que seja a única vez, mas quis que fosse algo especial. E foi.
Do ditado, já realizei duas das três coisas, e acho que já que estou acima da média...
Quanto à terceira das coisas a ser feita... eu não sei. Não tenho perspectiva alguma. Hoje digo que é o mais improvável.
Quis registrar este feito, até porque o dia não foi alheio. Hoje seria o aniversário do Dinâmico Erre em seu mundo ficcional. Essa data foi para mostrar que eu não sou ele, pois não fazemos aniversário no mesmo dia. Não sei se foi bem o dia que o criei, mas em algum momento o 23 de abril se fixou como seu dia de nascimento. Enfim...
Vida longa a este pau-brasil, árvore que batiza o país, e agora plantada no meio do Cruzeiro Novo.