sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011 com muito quadrinhos, futebol e rock'n'roll!

"Quadrinhos, futebol e rock'n'roll!"

Este é o lema deste blog, do site e da revista em quadrinhos do Dinâmico Erre.
Na revista acrescentei ainda literatura e teatro, pois havia matérias sobre os livros e peças com o herói candango. Mas este triunvirato do entretenimento é meu maior foco aqui.
E na última postagem fechando o primeiro ano deste blog quero falar sobre eles.
Todo mundo faz escolhas, tem suas opções, e eu fiz as minhas com muita clareza. Pois dentro deste triunvirato, eu tenho minhas preferências que sempre foram públicas. E 2011 aponta para um ano muito positivo para estas minhas escolhas, especialmente pelo que elas representam.
Em todas as áreas de atuação, temos aqueles que se destacam. Os chamados "grandes", os "top de linha".
Nestes grupos de notáveis, há os que ganham destaque de maneira mais rápida e outros, mesmo fazendo parte do seleto grupo, passam por percalços e precisam lutar para reconquistar sua condição.
Ascensão e queda. Retorno triunfal. Do que (ou de quem) estou falando?
É sobre estes grandes, que passaram por um período obscuro, mas reencontraram o caminho para o topo, que faço este artigo. Com a perspectiva de que 2011 será um momento mais que especial para todos eles.

Quadrinhos
Dos gêneros dos quadrinhos o meu favorito realmente é o dos super-heróis. E dentre os super-heróis, quem são os grandes? Na Marvel Homem-Aranha, X-Men, Homem-de-Ferro, Quarteto Fantástico. Na DC Comics Super-Homem, Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Flash e Lanterna Verde.

Estes são alguns, mas os primeiros que muitos lembram. E quem passou pelo período mais obscuro dentre estes grandes personagens? O meu favorito. Hal Jordan, o maior dos lanternas verdes!

Embora não tenha sido o primeiro a ser criado, Hal Jordan, que surgiu em 1959, foi reconhecido como o principal Lanterna Verde desde a Era de Prata dos comics. Foi um dos fundadores da Liga da Justiça, grupo que reunia os maiores heróis da DC. Um dos sete grandes heróis!

Eis que chegaram os anos 90. Uma onda de histórias violentas e deturpação da personalidade de vários heróis. Morte do Super-Homem, Batman aleijado e o Lanterna Verde... transformado em um vilão.

Como assim? Como pode um dos maiores heróis virar um vilão, denominado Parallax e matar quase todos os seus colegas? Foi a jogada de marketing para revitalizar uma marca mais tosca que eu já vi. Tiraram de cena a identidade original do Lanterna Verde para colocar um outro, mais jovem. Só que ao fazer isso, jogaram fora também 40 anos de tradição e a coerência do personagem. Mataram o personagem e ele virou uma alma penada, o Espírito da Vingança chamado Espectro. Muito longe do destaque de Hal Jordan como Lanterna Verde.

Foram muitos os protestos de fãs indignados como eu. Ao longo de dez anos aguardamos o retorno do personagem ao seu posto. Finalmente veio a saga "Renascimento".

Nos quadrinhos, quem é morto sempre reaparece. Não foram poucos os personagens que ressucitaram. Por mais que fosse um conceito batido, neste caso era uma questão de honra. E assim foi. Hal Jordan conseguiu voltar triunfante, com uma bem elaborada trama que justificava não só sua transformação em vilão assassino como outros detalhes da saga que nunca foram muito claros como a fraqueza com a cor amarela. Recomendo que todos leiam esta história.

Não parou aí. Com a volta de Jordan, as histórias do Lanterna Verde alcançaram um patamar invejável, líder de vendas nos EUA e pela primeira vez com um título do personagem no Brasil. A saga "A Noite mais densa" tem sido o grande destaque dos quadrinhos de heróis.

Para um grande personagem dos quadrinhos, qual o passo seguinte rumo ao topo? Estrelar o seu próprio filme! E depois de ver todos seus colegas da Liga da Justiça estrelando filmes, desenhos e seriados, finalmente Hal Jordan chega ao lugar que merece. Ano que vem chega às telas o filme "Lanterna Verde" e assim um ciclo de ascenção, queda e retorno triunfal se fecha em 2011.

Rock'n'roll
Considero os anos 80 como a melhor fase do rock nacional, quando bandas começaram a ganhar espaço nas rádios, gravadoras e criaram trilhas que nos acompanham até hoje.

Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Biquini Cavadão (RJ), Ultraje a Rigor, Ira!, Titãs(SP), Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós (RS) e em Brasília o trio de ferro: Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. Todas grandes bandas reconhecidas nacionalmente.

Dentre elas, a mais autêntica e que passou por um período mais obscuro foi sem dúvidas a Plebe. Depois de três discos, a banda passou por uma turbulência muito grande que levou a uma redução pela metade. Apenas Philippe e André se mantiveram à frente, enquanto Gutje e Jander tomaram outro rumo. Um quarto CD chegou a ser lançado pela agora dupla, mas os anos 90 marcaram o fim da banda. A Plebe se separou depois de 1993, até que em 1999 um show marcou o ressurgimento após tantos anos sem atividades.

Eu estava naquele Porão do Rock na Concha Acústica, e a partir de então, não perdi mais nenhum show. O que era para ser uma celebração marcou o retorno em definitivo. Em 2005 uma nova formação com as entradas de Clemente na guitarra e vocal e Txotxa na bateria se juntando a Philippe e André, para o lançamento do novo CD no ano seguinte.

De todas as grandes bandas do rock nacional, a Plebe é a que tem a relação mais complicada com a grande mídia. Os plebeus sempre foram fiéis à banda e sabem o que representa ser coerente com seus princípios. Por isso as coisas sempre são tão difíceis para a Plebe. Lançar o novo CD de maneira independente foi uma batalha, mas com resultado vitorioso.

Hoje em dia qualquer banda de qualidade duvidosa se lança na mídia, faz um marketing virulento, produz CD ou DVD e vende horrores. Bandas como a Plebe, por mais importantes que sejam, têm que lutar sempre.

Em setembro de 2009 temos o esperado show gravado à beira do Lago Paranoá. Grande expectativa atravessa o ano de 2010, mas não existem facilidades. Várias questões retardam o lançamento, que acaba ficando para 2011.

O que seria um grande atraso, porém, vira motivo para celebração. A Plebe Rude completa 30 anos de carreira lançando o seu primeiro DVD! Um momento ímpar que merece o registro para que novas gerações conheçam este ícone do nosso rock. Mais um ciclo de ascenção, queda e retorno triunfal se fecha em 2011.

Futebol
Todos conhecem a lista dos 12 grandes clubes do futebol brasileiro. São quatro cariocas, quatro paulistas, dois gaúchos e dois mineiros. Todos repletos de glórias e grandes craques ao longo de mais de cem anos de disputas em nossos estádios. Todos ganharam muitos títulos e também passaram por períodos difíceis, alguns inclusive com rebaixamento ou derrotas inacreditáveis.

Mais do que qualquer outra coisa, todos sabem para que time eu torço, haja visto minha coleção com mais de vinte camisas alvinegras.

O Botafogo de Futebol e Regatas, de craques como Mané Garrincha, Nilton Santos, Didi, Jairzinho e muitos outros é minha paixão futebolística. Clube glorioso que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo.

Tivemos nossos momentos tristes. Passamos por um jejum de 21 anos sem títulos, mas em 1989 veio a redenção, sempre celebrada. Veio a vergonha do rebaixamento em 2002, mas retornamos, com todas as dificuldades, à Série A já em 2003. Os três anos da maldição contra o maior rival, que se rompeu com a cavadinha de Loco Abreu em 2010.

Este já foi um ano muito bom para um grande clube que tem passado por certas dificuldades. Eu gostaria de dizer aqui que disputaríamos a Libertadores em 2011 rumo a um título muito cobiçado e nosso auge, mas ainda não foi desta vez. De todo modo o Botafogo deve manter uma base que promete render frutos muito bons. O pouco que faltou para disputar a principal competição sul-americana pode ser alcançado agora da melhor maneira, que é com títulos. Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão. O Botafogo vem para conquistar pelo menos um destes torneios e ter um ano de alegrias completas, fechando seu ciclo de ascenção, queda e retorno triunfal.
Pelo menos para o que eu chamei de Triunvirato do Entretenimento, que mexem profundamente comigo, este ciclo de dificuldades seguida por uma conquista marcante têm tudo para fazer de 2011 um ano dos mais felizes! Esta é a minha expectativa.

E que todos nós possamos alcançar novos objetivos para poder chegar em 31 de dezembro e dizer que este foi um ano marcante em nossas vidas.
Forte abraço a você, nosso leitor.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Livro nas bancas

Atendendo a pedidos e devido à grande procura, o livro "Cruzeiro, retratos de sua história" está agora disponível nas principais bancas do Cruzeiro Novo e Cruzeiro Velho. Cada exemplar custa trinta reais (R$ 30,00). Veja a relação de bancas:

Cruzeiro Novo:
  • Cruzeiro da Sorte (Quadradão da 1205)
  • Havaí II (próxima ao Terminal Rodoviário)
  • Vitória (próxima ao posto de gasolina)
  • Santa Terezinha (próxima à igreja)
  • Carvalhedo (Q.703)
  • Tem de Tudo (Q.403)
  • Aguiar (Em frente à Feira)
Cruzeiro Velho:
  • Havaí (Q.06)
  • Sol e Val (Q.10)
  • Classe A (Q.04)
  • Philipe (próxima à Biblioteca e a ARUC)
  • Recanto do Estudante (Q.12)
  • Secretaria da ARUC

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Show do Little Quail no Rolla Pedra

Junto com a Plebe Rude, esta é a minha banda favorita. Embora tenham encerrado suas atividades, eventualmente os três integrantes se reúnem para shows especiais, como este que ocorreu no dia 12 de dezembro no Festival Rolla Pedra na Esplanada dos Ministérios. Gabriel, Zé Ovo e Bacalhau formam uma das bandas mais celebradas no cenário roqueiro da capital. Foi a terceira oportunidade que tive de ir a um show deles, e é sempre uma festa! Dá-lhe Little Quail!

Dezesseis:

Stock Car:

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Festa do Ajax 2010

O Auditório do Centro Cultural Rubem Valentim estava lotado, abarrotado. Foi assim a noite de apresentações e premiações do Ajax, Escolinha de Futebol do Cruzeiro, que desenvolve um belo trabalho há 13 anos, tendo o futebol como ferramenta para inclusão. A Festa de Encerramento do ano de 2010 teve capoeira, percussão, presença do Cidadão do Samba de Brasília e uma apresentação do livro "Cruzeiro, retratos de sua história" que antecederam a entrega de troféus a jovens atletas, pais e professores desta escola que é uma verdadeira família. Foi uma noite muito especial, e me sinto honrado em ter sido convidado a participar dela. Um forte abraço ao Seco, ao Balaio e toda a galera do Ajax, que honram o nome do Cruzeiro com um trabalho exemplar, dentro e fora das quatro linhas.





segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Festa de Encerramento 2010 do Ajax

Nesta terça-feira, dia 14 de dezembro, a Escolinha de Futebol do Ajax promove sua Festa de Encerramento das atividades no ano de 2010, com premiações a atletas e professores, apresentações musicais, capoeira e uma apresentação do livro "Cruzeiro, retratos de sua história".
O Ajax é um dos representantes do esporte no Cruzeiro, citados no livro, e fui convidado por Alessandro Seco a expor meu trabalho para a galera que estará se confraternizando no evento.
A Festa-show começa às 20h, no Auditório do Centro Cultural Rubem Valentim, no Cruzeiro Velho e é aberta à toda comunidade. Compareçam!

Afrodescendentes na Cena Roqueira do DF e Entorno

A edição nº32 do Zine Oficial foi especial, ao trazer uma homenagem sobre negros roqueiros do Distrito Federal e Entorno. E para grata surpresa deste roteirista, eu fui citado, em meio a nomes fundamentais na cena roqueira como o guitarrista Fejão (Escola de Escândalos), o vocalista Alex Podrão (Detrito Federal) e o baixista Negrete (ex-Legião Urbana) entre tantos outros.
A homenagem se deu pela produção dos dois vídeo-clipes mostrados em post anteriores, com a participação do Dinâmico Erre, personagem afro-descendente e roqueiro, como o seu autor.
Tenho de agradecer ao Tomaz e à galera do Zine Oficial por esta referência que me deixou muito lisonjeado.

Abaixo, a página do Zine Oficial, com a minha citação.