Sem dúvida, uma das características marcantes de nosso personagem é o amor pelo local onde vive. E isto não tem como negar, é um traço herdado de seu autor. Hoje, 30 de novembro, é aniversário do Cruzeiro, que completa 52 anos, e tal data não pode passar em branco. Para tanto exibimos este breve documentário produzido pelo Canal E da Secretaria de Educação no início do ano. Parabéns Cruzeiro!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Cruzeiro (DF): 52 anos
Super-Homem tem Metrópolis, Batman tem Gotham City e o Dinâmico Erre tem o Cruzeiro.
domingo, 27 de novembro de 2011
Dez anos da peça teatral (2)
Continuando a falar dos dez anos da peça teatral, hoje gostaria de falar do elenco e dos personagens. Todo fã de quadrinhos e nerd típico tem como sonho ver sua história favorita ser transportada para outras mídias, principalmente o cinema.
Lembro que na antiga revista Wizard Brasil havia uma seção com possíveis atores para filmes baseados em quadrinhos, muito antes desta série de adaptações ser efetivada.
Eu não fiz diferente, e montei minha lista, com nome de atores nacionais, que poderiam estrelar uma produção do Dinâmico Erre. Puro devaneio de jovem roteirista. Mas com a concretização da peça, alcancei algo muito similar. Afinal eu iria ver pela primeira vez meus personagens em carne e osso, e ainda estaria totalmente envolvido na produção. Foi uma curtição muito grande.
O Noigandres tinha um elenco relativamente grande. Quando conheci o grupo, distribui exemplares do livro "Dýnamis Érrion" para todos conhecerem a história e o próprio pessoal foi se encaixando e escolhendo qual personagem interpretaria. O fato de haver muitas meninas no grupo e eu ter poucas personagens, levou a necessidade de muitas delas fazerem papéis masculinos, algo comum no teatro. Com a passagem de 2000 para 2001, o grupo passou por mudanças, muitos saíram e outros entraram e apenas o Dr. Rupert, dos principais, foi interpretado por uma garota, no caso a Poliana, que se saiu muito bem.
Minha preocupação à época era maior com a caracterização. Tive a oportunidade de escolher quem seria o protagonista, ao ver no Ney Rangel, então entrando no grupo para fazer parte da equipe técnica, a personificação do Dinâmico. Como toda adaptação, algumas alterações seriam necessárias, mas o resultado foi que, de fato, para o universo teatral, aquele elenco proporcionou uma versão do Dinâmico Erre, seus companheiros e vilões, que além de levar a história para um público maior, serviu para realizar mais um sonho de criança deste escritor.
O vídeo abaixo mostra uma série de desenhos dos personagens , feitos tanto por mim, quanto pelo Fábio Gords, o desenhista oficial. A música é uma raridade. É a versão "rap" do tema do Dinâmico, também gravada pelo Leandro (Camaleon da peça), mas que acabou não sendo aproveitada nas apresentações. Em primeira mão, então, o "rap" do Dinâmico Erre e o Esquadrão Rôfega:
Lançamento da revista Zoo
Aconteceu ontem, na Livraria Cultura, o lançamento do 2º volume de Zoo, história em quadrinhos produzida por Nestablo Ramos, grande nome dos quadrinhos aqui em Brasília. Sua HQ onde os homens são os animais e vice-versa é um trabalho que merece todos os elogios, tanto de roteiro quanto desenhos. Eu já conhecia a história mas ainda não tinha os livros, e ontem adquiri logo os dois, com o devido autógrafo. Fica aí o registro, e os parabéns ao trabalho do Nestablo, que vem mandando muito bem!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Dez anos da peça teatral
A data passou despercebida em abril, mas ainda vale para o bimestre novembro/dezembro. Agora em 2011 completam-se dez anos que a peça teatral "O Dinâmico Erre" estreou no Centro Cultural Rubem Valentim. Foram quatro apresentações no auditório daquele espaço e mais uma apresentação no auditório do Centro Educacional 01, sempre aos domingos do mês de abril. Uma 2ª temporada ainda ocorreria no segundo semestre.
A peça foi uma adaptação do livro "Dýnamis Érrion", primeira publicação com o Dinâmico Erre, e eu pude contar com o apoio do Grupo Teatral Noigandres que encenou a peça e ajudou a consolidar uma história muito bacana.
Começando hoje, até o dia da última apresentação, em 4 de dezembro, postarei um pouco mais desta história, como maneira de celebrar aquele período saudoso. Para completar, um vídeo ao final de cada postagem.
2001: Uma odisséia no teatro.
Já escrevi sobre a peça na época da divulgação, e os textos estão publicados no Almanaque 20 anos. Quero aqui recordar como fui envolver meu personagem com o teatro. A ideia surgiu com o Roberto, que conheci através do Cléber "Barriga" e que me conseguira uma reportagem no Brasília Urgente a respeito da publicação de meu primeiro livro. Na época eu estava com 700 exemplares empilhados no meu quarto e não sabia como distribuir. Roberto era um cara bem relacionado e fez alguns contatos importantes para eu divulgar meu trabalho. O mais importante deles foi com um professor de teatro do Centro Educacional 02, escola onde eu havia estudado no 2º grau.
Com a indicação dele fui até o professor Fábio, que dirigia o Grupo Teatral Noigandres, formado por alunos da escola. Eles estavam ensaiando uma outra peça, mas toparam na hora realizar uma futura nova montagem com meu livro. E assim comecei a participar do cotidiano do Noigandres. Era dezembro de 2000 e eu havia me formado a poucos meses e ainda não estava empregado. Depois das férias de fim de ano, iniciaríamos a adaptação. Durante a montagem alguns atores do grupo que estavam concluindo o Ensino Médio foram substituídos por novos atores que entravam para o grupo e eu acabei assumindo como professor de História naquela mesma escola em fevereiro. Foi um processo bem rápido e a peça acabou ficando pronta já em março, para a estréia em abril. Durante os ensaios conversei com o Leandro, um dos atores, e que também toca teclado e ele ficou de gravar a música tema do Dinâmico Erre para ser usada na peça.
Eu já tinha a letra da música há uns dois anos. Além da peça, consegui também a gravação da minha música. Embora eu a tenho escrito para ser um rock, a versão estilo marcha infantil era bem engraçada e combinou bem com o espírito da peça.
Essa foi a primeira versão do Tema do Dinâmico Erre:
terça-feira, 15 de novembro de 2011
FIQ BH 2011
Estive pela segunda vez no Festival Internacional de Quadrinhos em Belo Horizonte, que ocorreu entre os dias 9 e 13 de novembro. Minha primeira vez foi em 2005, e agora pude rever quadrinistas que conheci naquela ocasião e entrar em contato com outros mais também.
O grande momento foi de fato a Sessão de Autógrafos com Maurício de Sousa, o homenageado desta edição. Muito concorrida, a sessão contou com fila para senha e para o próprio autógrafo. No dia anterior, o bate-papo com o pai da Turma da Mônica já havia sido super disputado também. Maurício se mostrou super simpático e muito solícito com todos que queriam registrar o encontro com o maior fenômeno dos quadrinhos brasileiros.
Maurício é apresentado ao Dinâmico Erre
Antes de pegar um autógrafo na minha edição dos 50 anos do Cebolinha, presentei Maurício com as obras completas do Dinâmico Erre. Ele folheou e mostrou gostar do que viu, além de comentar: "escrever é mais difícil do que desenhar". Foi uma conversa rápida, mas que me deixou bem orgulhoso do que faço. Na sequência, o registro para posteridade:
Maurício de Sousa e Rafael de Souza.
Dos cinco dias de FIQ, estive em quatro, visitando estandes, vendo exposições e indo a Mesas de debates e sessões de autógrafos. Encontrei gente de Brasília e de outros estados que trouxeram seus trabalhos e pude fazer um intercâmbio. Levei exemplares do Dinâmico mais para divulgar, e nem me preocupei muito em vender. Troquei com outros artistas independentes e presenteei algumas pessoas com trabalho já reconhecido. Enfim, levar o Dinâmico a interagir com outros quadrinistas.
Jean Galvão, Chantal e eu. João Marcos (Mendelévio) e Rafael.
Muito convidados, com trabalho de nível nacional e internacional. João Marcos, que produz o Mendelévio, foi um dos que conheci em 2005, e estava lá novamente. De Brasília, encontrei o pessoal da revista Samba, da banda Quebra Queixo e também a Verônica, do Verdugo. Comprei muitas edições especiais, algumas com preço promocional. É de fato o principal evento do tipo em todo o país.
Painel com adaptação de Policarpo Quaresma. Beto Potyguara (Carcará) e eu.
O sábado foi meu último dia lá. Este foi mais dedicado ao quadrinho "Mainstream", com o bate-papo com Bill Sienkiewiczs (Elektra Assassina) e o Painel DC Comics, quando a arena ficou abarrotada para conhecer os desenhistas brasileiros da editora estadunidense. Na ocasião, ganhei uma edição de Red Lanterns, autografada em seguida por Ivan Reis, que desenhou a saga "A noite mais densa" e várias histórias importantes do Lanterna Verde, o qual já comentei antes, ser meu super-herói favorito.
Arena lotada. Onde está o Rafael?
Ivan Reis (desenhista do Lanterna Verde)
Do FIQ ainda fui para o Music Hall assistir o show do Autoramas, e no domingo embarquei para o Rio para ver o jogo do Botafogo. Com isso pude cumprir a maratona com o triunvirato Quadrinhos, futebol e rock'n'roll. Uma semana bem especial de fato.
Fiquei seis anos sem ir ao Festival. Espero retornar no próximo em 2013, pois pelo que vi, o FIQ vem melhorando a cada ano.
Autoramas no Music Hall/BH.
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