domingo, 27 de novembro de 2011

Dez anos da peça teatral (2)

Continuando a falar dos dez anos da peça teatral, hoje gostaria de falar do elenco e dos personagens. Todo fã de quadrinhos e nerd típico tem como sonho ver sua história favorita ser transportada para outras mídias, principalmente o cinema.

Lembro que na antiga revista Wizard Brasil havia uma seção com possíveis atores para filmes baseados em quadrinhos, muito antes desta série de adaptações ser efetivada.

Eu não fiz diferente, e montei minha lista, com nome de atores nacionais, que poderiam estrelar uma produção do Dinâmico Erre. Puro devaneio de jovem roteirista. Mas com a concretização da peça, alcancei algo muito similar. Afinal eu iria ver pela primeira vez meus personagens em carne e osso, e ainda estaria totalmente envolvido na produção. Foi uma curtição muito grande.

O Noigandres tinha um elenco relativamente grande. Quando conheci o grupo, distribui exemplares do livro "Dýnamis Érrion" para todos conhecerem a história e o próprio pessoal foi se encaixando e escolhendo qual personagem interpretaria. O fato de haver muitas meninas no grupo e eu ter poucas personagens, levou a necessidade de muitas delas fazerem papéis masculinos, algo comum no teatro. Com a passagem de 2000 para 2001, o grupo passou por mudanças, muitos saíram e outros entraram e apenas o Dr. Rupert, dos principais, foi interpretado por uma garota, no caso a Poliana, que se saiu muito bem.
Minha preocupação à época era maior com a caracterização. Tive a oportunidade de escolher quem seria o protagonista, ao ver no Ney Rangel, então entrando no grupo para fazer parte da equipe técnica, a personificação do Dinâmico. Como toda adaptação, algumas alterações seriam necessárias, mas o resultado foi que, de fato, para o universo teatral, aquele elenco proporcionou uma versão do Dinâmico Erre, seus companheiros e vilões, que além de levar a história para um público maior, serviu para realizar mais um sonho de criança deste escritor.

O vídeo abaixo mostra uma série de desenhos dos personagens , feitos tanto por mim, quanto pelo Fábio Gords, o desenhista oficial. A música é uma raridade. É a versão "rap" do tema do Dinâmico, também gravada pelo Leandro (Camaleon da peça), mas que acabou não sendo aproveitada nas apresentações. Em primeira mão, então, o "rap" do Dinâmico Erre e o Esquadrão Rôfega:

Nenhum comentário:

Postar um comentário