Estive pela segunda vez no Festival Internacional de Quadrinhos em Belo Horizonte, que ocorreu entre os dias 9 e 13 de novembro. Minha primeira vez foi em 2005, e agora pude rever quadrinistas que conheci naquela ocasião e entrar em contato com outros mais também.
O grande momento foi de fato a Sessão de Autógrafos com Maurício de Sousa, o homenageado desta edição. Muito concorrida, a sessão contou com fila para senha e para o próprio autógrafo. No dia anterior, o bate-papo com o pai da Turma da Mônica já havia sido super disputado também. Maurício se mostrou super simpático e muito solícito com todos que queriam registrar o encontro com o maior fenômeno dos quadrinhos brasileiros.
Maurício é apresentado ao Dinâmico Erre
Antes de pegar um autógrafo na minha edição dos 50 anos do Cebolinha, presentei Maurício com as obras completas do Dinâmico Erre. Ele folheou e mostrou gostar do que viu, além de comentar: "escrever é mais difícil do que desenhar". Foi uma conversa rápida, mas que me deixou bem orgulhoso do que faço. Na sequência, o registro para posteridade:
Maurício de Sousa e Rafael de Souza.
Dos cinco dias de FIQ, estive em quatro, visitando estandes, vendo exposições e indo a Mesas de debates e sessões de autógrafos. Encontrei gente de Brasília e de outros estados que trouxeram seus trabalhos e pude fazer um intercâmbio. Levei exemplares do Dinâmico mais para divulgar, e nem me preocupei muito em vender. Troquei com outros artistas independentes e presenteei algumas pessoas com trabalho já reconhecido. Enfim, levar o Dinâmico a interagir com outros quadrinistas.
Jean Galvão, Chantal e eu. João Marcos (Mendelévio) e Rafael.
Muito convidados, com trabalho de nível nacional e internacional. João Marcos, que produz o Mendelévio, foi um dos que conheci em 2005, e estava lá novamente. De Brasília, encontrei o pessoal da revista Samba, da banda Quebra Queixo e também a Verônica, do Verdugo. Comprei muitas edições especiais, algumas com preço promocional. É de fato o principal evento do tipo em todo o país.
Painel com adaptação de Policarpo Quaresma. Beto Potyguara (Carcará) e eu.
O sábado foi meu último dia lá. Este foi mais dedicado ao quadrinho "Mainstream", com o bate-papo com Bill Sienkiewiczs (Elektra Assassina) e o Painel DC Comics, quando a arena ficou abarrotada para conhecer os desenhistas brasileiros da editora estadunidense. Na ocasião, ganhei uma edição de Red Lanterns, autografada em seguida por Ivan Reis, que desenhou a saga "A noite mais densa" e várias histórias importantes do Lanterna Verde, o qual já comentei antes, ser meu super-herói favorito.
Arena lotada. Onde está o Rafael?
Ivan Reis (desenhista do Lanterna Verde)
Do FIQ ainda fui para o Music Hall assistir o show do Autoramas, e no domingo embarquei para o Rio para ver o jogo do Botafogo. Com isso pude cumprir a maratona com o triunvirato Quadrinhos, futebol e rock'n'roll. Uma semana bem especial de fato.
Fiquei seis anos sem ir ao Festival. Espero retornar no próximo em 2013, pois pelo que vi, o FIQ vem melhorando a cada ano.
Autoramas no Music Hall/BH.
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