Depois de conhecer a maior convenção de quadrinhos do mundo, fui para esta que já é a maior convenção do Brasil mesmo estando apenas na sua segunda edição. Foi uma viagem corrida a São Paulo. O evento começou na quinta, e eu só pude chegar na sexta a tarde, afinal tenho que trabalhar né.
Cheguei tirando onda com minha camiseta da SDCC |
Fui para conhecer o evento que perdi em 2014. Participei no sábado e domingo e realmente foi muito bom. Eu não podia deixar de comparar com San Diego, onde estive em julho, e salvando as devidas proporções foi muito legal. Vi coisas nos EUA que reencontrei em São Paulo, como os trajes de Superman V Batman, muita oferta de produtos exclusivos, cosplayers de montão. O Brasil merecia um evento deste porte. E como o dólar ainda está em alta, entendo que a CCXP tem tudo para se tornar uma tradição anual.
A versão de San Diego era real. Esta era só a fachada, mas neste eu consegui subir, então valeu! |
Convenções deste tipo são um paraíso do consumismo, mas no bom sentido, de se encontrar coisas que quem gosta de quadrinhos, filmes e afins não vê sempre reunido. Até dá para achar muita coisa pela internet, mas o legal é ver, experimentar, tocar antes de resolver comprar uma figura de ação ou algo do tipo. Os valores não eram tão atrativos, mas dava para encarar.
Who can you gonna call? |
A grande curtição para mim, sendo a mais barata inclusive, foi tirar fotos em cenários de filmes ou com cosplayers. Uma catarse coletiva ao ver personagens queridos andando por perto. As filas para os painéis seguem a linha de San Diego: espera interminável para 45 minutos sobre algo legal que eu procurei substituir com pesquisa minuciosa nos estandes e participar de brincadeiras como quiz, sorteios ou mesmo tirar muitas fotos. Não dá para não se divertir.
Orgulho, preconceito e zumbis |
Momentos para esquecer dos problemas e voltar a ser criança. Pela primeira vez na vida entrei numa piscina de bolinhas no estande de "Procurando Dory" e não senti nenhum constrangimento, afinal eu nem era o mais velho a mergulhar ali. Despreocupação total. Pude curtir tanto histórias que conheci mais adulto como quando criança. De Snoopy a Turma da Mônica, vendo imagens que ativam nossa memória afetiva e fazem um bem danado para a mente e a alma.
Deitar como Snoopy sobre sua casinha. Quem nunca? |
Mais do que comprar eu aproveitei muito os momentos de alegria inocente. Fiz amizades novas, conheci gente com gostos parecidos e isso é sempre muito bom. O cansaço de uma maratona dessas fica em segundo plano. Afinal para aproveitar o dia você entra quando abre (10h) e só saí perto de fechar (22h). Cansativo, mas muito compensador.
Snoopy, Charlie Brown e eu! |
Não vi tudo, nem teria muito como. Mas minhas prioridades foram alcançadas. Conheci Kevin Maguire (Liga da Justiça), comprei boas HQs em oferta, tirei muitas fotos bacanas, vi novidades e relembrei bons momentos de San Diego. Não podia ser melhor. Voltei para casa muito satisfeito e vejo que a chance de voltar é grande.
"You not shall pass" |
Abaixo o álbum completo para que quiser ver mais por onde andei nestes dois dias de CCXP.
Comic Con XP (São Paulo) |
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