sexta-feira, 13 de julho de 2012
3ª rodada: Rafolândia x Ilhas Cariri
A briga do grupo era à distância. País Menor versus Rafolândia. Os primeiros tem 3 gols a mais de saldo. Jogam, portanto, por um resultado similar ao dos rivais. A Rafolândia precisa fazer mais do que os menores, para ultrapassá-los. O problema do País Menor é enfrentar Vera Cruz, ainda que classificados e poupando metade do time. A Rafolândia tinha trabalho mais simples contra as Ilhas Cariri.
E temos mais um gol relâmpago na Copa. Tigre! Tiiigre! GOOOOL DO PAÍS MENOR! O juiz dá gol contra de Del Cebador, mas poxe, a jogada e o chute cruzado foi toda do atacante, do ponta direita menor. Tá no placar, de qualquer forma. E é a hora do time se controlar e surfar no placara favorável, correto? Não, pois Iirgo está do outro lado e tem fome. Oportunista, pega rebote em bola parada, e, quase caindo, empata a peleja. GOOOOL DE VERA CRUZ!!! Aos 5 minutos, o jogo na Arena Jolly Roger promete!
O enredo em Notre Dame não fugiu do previsível. A Rafolândia martelava, jogava soberana diante de Cariri, retrancado, à espera de um contragolpe ou uma chance vinda dos deuses. os rafolandeses trabalhavam bem a bola no meio campo, Xarilson, sem ter de marcar nin guém, virava um meia pelo centro, e o domínio era categórico: o que perturbava os menores lá no outro estádio. E perturbava a ponto do time estar numa má jornada, de fato. Ennairam tinha mais trabalho que Cappobianco, e Vera Cruz era articulada, insinuante, mas, cruelmente, sem pressa, cadenciada ao mesmo tempo. Tudo que o país Menor não queria do jogo, pois ficava com a sensação de não-controle da peleja.
Após os 25 minutos, o duelo esfriou, ficou num hiato de emoções, sem oportunidades. E quem zapeou de canal para assistir a Rafolândia insistir na mesma tecla contra a entricheiradada seleção de Cariri, se deu bem. Trinta minutos de um time só não serviram de nada, mas aos 31, finalmente, a justiça foi feita. Tuliano abriu a porteira, bonito gol. Logo em seguida, Xarilson bateu cruzado, da meia-lua, rasteirinho, e a bola bateu numa trave para entrar na outra. GOOOOOOL DA RAFOLÂNDIA!!! 2x0, e temos uma novidade na tabela. Entra a Rafolândia, sai País Menor. São dois gols, de modo que a vitória está quase garantida. País Menor vai precisar trabalhar.
Mas nada consegue antes do in tervalo. Vera Cruz jogou realmente melhor e Ennairam fez uma defesa dificílima aos 42. Gorgios foi quem chutou a queima-roupa. Vera Cruz estava protegida por um confortável saldo de gols, mesmo a derrota magra lhe daria a liderança do grupo. E era essa a esperança menor: pegar um time sem tanta gana, o que compensaria toda a ansiedade de seus atletas.
É nessa toada que começa o segundo tempo: País Menor se precipita, joga com toda a pressa que a realidade lhe exige. E a natureza humana de seus jogadores lhe nega a tranquilidade para o passe final. Espaços aparecem. Os arremates não saem. A dica está dada. É possível e todos viram as boas jogadas trabalhadas. É hora de Kesley, de Ferrari, eles precisam criar mais. Wendell Leonardo é quem mais chama o jogo. Vera Cruz é gelada, concentrada, atua de forma segura. É o jogo de quem está vendo pela TV, agora, novamente. Pois a Rafolândia tem controle absoluto sobre a outra partida.
Quer dizer... Tem gol contra na área, e é de Burnopêz, e é para as Ilhas Cariri!!! GOOOOL! 2x1. Temos um jogo? Temos uma chance de ver Cariri classificar o País Menor e eliminar a Rafolândia? os dois jogo chegam a um momento delicado, sentimental: qualquer gol muda cenários. Cariri acredita, se permite buscar o empate. A Rafolândia segura seus atletas, parece assustada. São 23 minutos de segundo tempo, e Refersone, o goleiro trafolandês, fez defesaça em chute de Fuinha. Aça aça, mesmo. Caramba. Quase que tudo muda. No outro jogo, a verdade é que o futebol do País Menor degringolou. O time erra demais e é tratado com categoria pelo rival. Vera Cruz mostra estilo e postura corretas, joga com categoria, chega ao gol adversário, exige de Ennairam e vai minando aos poucos a esperança do time de leranja. Quando ataca, o País Menor dá de cara com uma defesa bem postada, os olhos atacantes parecem míopes e não enxergam mais espaços.
Está tudo encaminhado ao passo que a Rafolândia retoma o controle do jogo. Futebol é traiçoeiro, um lance muda tudo, um gol menor ou um revés rafolandês alteram e invertem os felizes e tristes entre as duas equipes. Não é o País Menor que consegue algo. O jogo se encaminha para um desfecho simples para Vera Cruz, uma vez que Isak tomou o segundo amarelo, foi expulso e estourou a proposta de seu time.
O jogo dos menores acabou 6 minutos antes dos rafolandeses. Os jogadores ficaram no campo, esperando informações. E elas vinham de todos os lados. O que se dizia era que a Rafolândia estava perto do terceiro, e não de tomar o empate. E foi isso mesmo. Nenhuma bula perigosa alterou os batimentos cardíacos de ninguém. O apito final classificou a Rafolândia, que muito vibrou, e eliminou uma resignada seleção menor. Xarilson foi o melhor em campo nesta última rodada. Se multiplicou, o volante rafolandês.
Teremos Orion x Rafolândia, Vera Cruz x Vulcano, na fase final.
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