quarta-feira, 15 de julho de 2015

Los Angeles: capital do cinema

Cheguei a Los Angeles na segunda (13) vindo de trem de San Diego. Viagem tranquila, e tudo saiu como planejado. Desci do trem, comprei o passe do metrô que usaria por toda semana e cheguei no hotel. Tudo muito rápido.
Fiquei hospedado na Hollywood Boulevard. Cheguei já no fim da tarde e fui conhecer a Calçada da Fama aqui perto. A semana seria bem cheia.
Na terça fui conhecer estúdios de cinema. Pela manhã na Paramount, onde foi produzido Indiana Jones, meu filme favorito. A tarde foi a vez da Warner Bros, onde foi gravado Friends, é feito The Big Bang Theory e a casa de Pernalonga e Patolino.
Em um galpão da Warner ficam expostos os batmóveis usados nos filmes desde 1989. Todos em condições de uso. Santa experiência Batman!
De volta a Hollywood fui de novo ao seu ponto principal, pois é bem perto e legal de ver o movimento. Em frente ao Teatro Chinês ficam as marcas de mãos e pés de atores no cimento. A calçada com as estrelas passa pela frente e se espalha pelas ruas aqui próximas.
Bem ao lado fica o Dolby Theater, onde ocorre a entrega do Oscar. É um cinema de luxo e ao lado um grande shopping. De seu terraço dá para se ter uma panorâmica do bairro, mas o legal é ver o chão salpicado de estrelas.
Na quarta fui conhecer Downtown, o centro de Los Angeles. A primeira parada foi no Staples Center, ginásio poliesportivo onde destacam-se os LA Lakers. Estátuas dos astros do basquete Magic Johnson e Kareem Abdul Jabbar bem a frente.
De lá fui caminhando para o centro mesmo. Passo pela Biblioteca pública, com um jardim muito bonito. Vejo o Walt Disney Concert Hall, de arquitetura bem marcante e por fim chego a El Pueblo. A foto é de um coreto na praça em frente a igreja. Aqui nasceu Los Angeles, como um povoado do colonizador espanhol que seria tempos depois, junto com toda a Califórnia, tomado na mão grande pelos EUA em um guerra contra o México. Mas aqui a presença mexicana é muito forte, com artesanato, aquelas caveirinhas e Chaves e Chapolin.
Ao lado de El Pueblo fica Chinatown. Parece que mudei de continente. A escrita oriental é recorrente nas fachadas e pude ver como a presença étnica é distribuída em bairros por aqui. Latinos de um lado, chineses do outro e um mundo inserido na cidade. Ainda andaria um bocado para ver o estádio de beisebol dos Dodgers, mas além de longe e isolado achei muito burocrático de se ver. Voltei até a estação de metrô e fui de volta ao hotel.
Quinta fui a Pasadena, cidade ao lado. Primeiro fui ver o Rose Bowl, onde o Brasil ganhou da Itália nos pênaltis e faturou o tetra da Copa. De lá passei no Norton Simon Museum, onde há uma bela coleção de obras de Picasso, van Gogh, Rodin e Rafael Sanzio entre outros.
Para o almoço eu fiz questão de ir ao Cheescake Factory de Pasadena. Fãs de The Big Bang Theory entenderão, hehe. Para completar uma caminhada a uma Comic Shop da cidade e eu tive meu dia de Sheldon.
Em 1955 Walt Disney inaugurava seu primeiro parque. Aliás o único inaugurado por ele pessoalmente. O dia: 17 de julho. Na sexta eu estava lá para comemorar os 60 anos da Disneylândia!
Foi uma viagem. De ônibus leva quase duas horas. Mas foi muito bom. Expectativa grande e mais uma vez bem
atendida. Lembrou a Comic Con com suas filas enormes, mas aqui tinha um recurso bacana, o "fast pass": um ticket que te dava um horário para ir na atração escolhida sem pegar a fila. Era como marcar hora. Com isso dava para aproveitar outras coisas enquanto se esperava.
Jubileu de Diamante da Disney e aniversário tem que ter bolo. Farta distribuição de cupcakes para o deleite de alguém que "nem" gosta de bolo... E eu ainda pensei em vir noutro dia por causa das filas. Vim no dia certo!
Este foi um dia para ser criança mesmo. Ir a Disney e não ver o Mickey é mais grave do que não ver o Papa em Roma. Fui na casa dele, vi sessão de desenhos dos anos 20 e tirei foto. Só faltou eu usar as orelhinhas. E eu vi muita gente usando, não só criança, mas adultos e velhinhos.
Mas o que eu mais queria ver era a atração com Indiana Jones. O legal é que depois de procurar na Comic Con e em Hollywood, só aqui achei camisetas dele. O detalhe é que peguei o Fast Pass e o brinquedo quebrou na hora. Pude voltar depois, porém, com tudo pronto. E dá-lhe corredor para entrar. Todo o cenário muito bem feito, mas comprido... Por fim chegamos ao carro.
Muito bom! Tem as cobras, Indy pendurado em cordas, a bola de pedra rolando para cima de você. Mas termina rápido e dá aquela vontade de ir de novo. Como fiquei no parque até tarde percebi que a noite as filas ficam bem menores. E sem "fast pass", lá fui eu de novo!
Outra atração que fiz questão foi Star Wars. Logo que cheguei vi a loja e ri muito. Como agora a Disney é a dona da franquia fizeram versões como o Mickey Jedi e o Donald de Stormtrooper. Mas o destaque para mim foi quando vi que puseram o Pateta para ser o Darth Vader.
Quanto ao brinquedo, você entra em uma nave perseguida pelo Império. A emulação com óculos 3D e as chacoalhadas enquanto voa no espaço, no céu e até debaixo d'água é muito boa. Ótima sensação. E eu ainda repetiria este também mais tarde, hehe.
Vi outras atrações como o desfile de personagens, com carros alegóricos e coreografia. E olha ali o brasileiro "Joe" Carioca. Fui em outros brinquedos mais radicais como Big Thunder Mountain e Splash Mountain e amenos como o trem que circula todo o parque. A noite o espetáculo com fogos. Ainda teria várias outras coisas e realmente um dia pode ser pouco para fazer tudo aqui, mas eu aproveitei bastante. Saio com um sorriso grandão no rosto.
O retorno para o hotel merece nota. Já eram mais de 11 da noite e o parque fica em Anaheim. Duas horas de viagem. Perder o ônibus era um temor. Mas ele chegou e veio rápido. Saltei no centro de LA ao lado do metrô e mal entro e ele chega. Estava no hotel uma e meia da manhã. Que farra boa!

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